Objetivo

A gestão cultural é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento social, econômico e identitário de uma cidade. A gestão de cultura é um conjunto de ações voltadas à promoção da arte e da cultura, e ela representa um compromisso estratégico com a cidadania, a inclusão e a transformação social. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 reconhece a cultura como um direito fundamental, estabelecendo em seu Artigo 215 que “o Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”. Essa prerrogativa reforça que o acesso à cultura não é um privilégio, mas um direito essencial para o desenvolvimento humano.

Ao longo da história, a cultura tem desempenhado um papel necessário na formação de sociedades, funcionando como um vetor de pertencimento e resistência. A sociologia estudada aponta que a cultura reflete as estruturas sociais, e também as molda, definindo os valores e narrativas que constroem a identidade coletiva. No Brasil, Darcy Ribeiro defendia que a cultura é um instrumento de emancipação, capaz de resgatar a memória e projetar um futuro mais justo e democrático. Essas perspectivas evidenciam que a cultura vai além do entretenimento; ela é um mecanismo de transformação e equidade social.

Além do impacto social, a cultura desempenha um papel estratégico no desenvolvimento econômico. A economia criativa, que engloba setores como audiovisual, música, literatura, moda, design e turismo cultural, tem crescido exponencialmente. Dados da UNESCO apontam que a cultura representa cerca de 3% do PIB global, tornando-se uma importante fonte de emprego e renda. No Brasil, segundo o Observatório Itaú Cultural, o setor cultural gera milhões de empregos diretos e indiretos, demonstrando que o investimento em cultura deve ser um compromisso com a identidade nacional, e uma estratégia de desenvolvimento sustentável.

A gestão cultural eficiente deve articular políticas públicas que garantam o acesso democrático aos bens culturais, promovam a preservação do patrimônio e incentivem a participação cidadã na construção de políticas culturais. A implementação de instrumentos como o Sistema Municipal de Cultura, o Plano Municipal de Cultura e o Conselho Municipal de Cultura são passos essenciais para estruturar ações que dialoguem com as necessidades e potencialidades da comunidade. Como defendia o escritor Antônio Cândido, em seu ensaio “O Direito à Literatura”, a cultura e a arte são direitos humanos básicos, sem os quais a sociedade se torna incompleta.

No município de Cruzeiro, a Secretaria de Cultura tem o compromisso de fortalecer a identidade, promover o acesso à arte e valorizar as expressões culturais da comunidade. Através de programas de fomento, formação cultural e preservação do patrimônio, busca-se proteger o passado, e construir um futuro onde a cultura seja acessível, dinâmica e transformadora. De modo que, a cultura possa expressar os valores e verdades de uma comunidade e permitir imaginar e construir novas possibilidades de existência.

Secretário Municipal de Cultura: Patrick Gonçalves Ribeiro

Subsecretário: Charles Fernandes

Direção de Planejamento Interno: Prof. Cláudia Isabel Ribeiro dos Santos

Assessoria em Gestão Cultural: Andressa J. Escamilla Togeiro Galvão

Administrativo Geral: Amanda Wyara Ribeiro Ferreira

Coordenação da Biblioteca Municipal: Elizabeth Sampaio Pinto

Coordenação do Museu Major Novaes: Karina Moraes Costa

Coordenação do Teatro Capitólio: Claudiana Filomena Santiago

Coordenação do Centro Cultural da Lagoa Dourada: Rita Giupponi

Coordenação do Centro de Apoio ao Artesão: Ana Carolina Motta